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PRIMEIRA ESCALA

Não me lembro qual foi a minha primeira viagem… Meu pai costumava pedir para um dos três filhos, de olhos fechados, abrir o guia aleatoriamente e apontar para qualquer lugar da página. Era assim que eles escolhiam o destino das viagens da familia. A gente adorava! Passávamos o período letivo esperando pelo momento de abrir o guia e fazer as malas.

Com meus pais e irmãos, aprendi a ler mapas - Eu era a co-piloto da família - e rodamos por várias estradas brasileiras: De São Paulo para o Sul (até Uruguai, Paraguai e Argentina), para Minas Gerais, para o Mato Grosso, Brasilia, Pantanal… Sempre de carro!

Meu pai gostava de apreciar o caminho. Nós sabiamos o destino, mas o roteiro era decidido na hora. Se tivesse algo de interessante pela frente, era pra lá que íamos.

Cidade, campo, praia, floresta, mato, mar, lagoa, represa, caverna, morro, tribo… Meu pai adorava os índios! Nosso carro voltava cheio de artesanato indígena que tinha destino certo nas paredes da minha antiga casa.

Depois veio a faculdade, o trabalho e as viagens foram ficando pra depois...

Quando completei 30 anos decidi que queria fazer tudo o que tinha vontade e ainda não havia realizado. Além das inúmeras coisas que faziam parte da minha lista, viajar e conhecer o resto do mundo estava em destaque. E lá fui eu para Londres, Liverpool, Nova Iorque, Paris e quase toda a terra de Israel.

Uma japa com guia nas mãos é difícil de segurar! Pode ser mais perigoso do que com uma máquina fotográfica pendurada no pescoço. Rs...

Na verdade, eu ainda não tinha câmera profissional nem nada disso pra registrar minhas andanças. Todas as fotos que fiz em Paris e Israel foram com o meu smartphone. Olha aí!

Essas eu tirei no Mar Morto, em Israel. Uma das paisagens mais incríveis que eu já vi! O que você vê sob os meus pés não é espuma do mar, é sal! Puro sal petrificado. Não dá pra andar descalço por lá. O sal em pedra corta mesmo a pele. Pra fazer essa foto, eu tive que ir de chinelos até esse quiosque e jogá-los depois para o fotógrafo, um turista colombiano que estava por lá. Sim, fui sozinha! O que dificultou muito o registro dos locais e situações. Mas acabei descobrindo que é bom viajar sozinho. A todo tempo aprendia mais sobre mim mesma. E essa é a graça de viajar: Conhecer lugares e pessoas diferentes e, principalmente, se conhecer de verdade.

SE UM É BOM, DOIS É MELHOR AINDA!

Depois de rodar muitos quilômetros comigo mesma, encontrei alguém com quem dividir essas incríveis experiencias: O Eduardo. Advogado, baixista e outro apaixonado por conhecer novos lugares e outras culturas. Esse espírito aventureiro dele me conquistou no ato! Nos apaixonamos e juntamos não só as escovas de dentes mas também os nossos guias, mochilas e mapas. E pra celebrar esse encontro, embarcamos juntos nessa viagem.

Como tudo o que é bom deve ser compartilhado, nossas experiências e dicas estão registradas aqui no DOIS A BORDO: Um espaco para trocar ideias, roteiros e descobertas com outros viajantes que, assim como nós, amam fazer as malas e pegar a estrada.

Vem com a gente?

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